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sábado, 3 de maio de 2014

Vacinas: seu cão e seu gato estão totalmente protegidos?

Ouça mais um importante Podcast Bichos de Companhia. 
(ou leia a nossa versão em texto)

Uma carteira de vacinas é um documento
importante de seu bicho de companhia.
Nela constam os selos das vacinas (antirábica e específicas)
que seu cão ou seu gato tomou, o dia que ele tomou a
 vacina e a data em
que ele deve ser revacinado. E também é importante o carimbo,
com a assinatura
e CRMV do médico veterinário responsável.

 

O podcast Bichos de Companhia conversou com a veterinária Sheila Riquette, da Clínica Veterinária de Urgência, sobre a importância da vacinação e vermifugação em cães e gatos, adultos e filhotes, e a frequência que devem ser feitas

Vejam os principais tópicos numa versão escrita para quem visualiza o blog a partir de smartphones que não têm o recurso de ouvir o áudio da entrevista.

A importância das vacinas

A vacina contra a raiva, que é uma zoonose – (doença transmissível ao ser humano), é uma questão de saúde pública.  Mas além da antirábica, tipo de vacina que é alvo de campanhas governamentais, os cães e gatos devem receber outros tipos de vacinas, que somente podem ser dadas em clínicas e pet shops e deixá-los realmente protegidos.

Para os felinos: vacina tríplice ou quádrupla que vai proteger contra várias doenças virais que acometem os gatos, como rinotraqueíte felina. (uma doença causada por vírus, semelhante a uma pneumonia. Começa como uma gripe, podendo chegar ao pulmão e causar até a morte do gato).

Para os cães, a principal proteção é contra a terrível cinomose, uma doença viral grave, extremamente contagiosa que, muitas vezes, leva proprietários a optarem pela eutanásia do animal quando poderia ter se prevenido simplesmente vacinando o cão. Para isso, os cachorros devem receber a dose anual da vacina óctupla, ou também chamadas de “polivalente”. Exatamente por proteger contra uma série de doenças.  Além da cinomose, a vacina vai proteger também contra a parvovirose, leptospirose, parainfluenza, hepatite, adenovírus, corona.

Outras vacinas: Essas vacinas  são as mais importantes e aquelas que obrigatoriamente um guardião responsável deve procurar um veterinário para manter o seu bicho de companhia protegido. Mas também existem outras complementares que um guardião, em conjunto com o médico veterinário, pode optar para aplicar no seu animal e cuidar ainda melhor da saúde dele: contra a giárdia, leishmaniose canina, leucemia felina, gripe canina ( a tosse dos canis).

Frequência das vacinas

O animal adulto deve ser vacinado uma vez por ano (cães e gatos).

Em filhotes, o protocolo médico veterinário é diferente por conta de interferências de anticorpos maternos.

Em gatos filhotes: as vacinas tríplice ou quádrupla serão aplicadas três doses com intervalos de 21 a 30 dias entre cada vacinação. É importante terminar essa vacinação aos quatro meses de idade. A vacinação pode ser iniciada entre 45 e 60 dias de nascimento.

Nos cães filhotes: a óctupla em três doses com intervalos de 21 a 30 dias.
A vacina contra a raiva pode ser dada a partir dos quatro meses de idade em cães e gatos.

AlertaPara cães e gatos filhotes, até os quatro meses de idade, a recomendação é de que sejam mantidos em casa, não sejam levados para passear na rua, até que seja completada a vacinação.  A prevenção é contra, principalmente, o contato do animal com as doenças, como a cinomose e parvovirose em cães. Nesse período, não leve o cão para pet shops também por precaução.

As campanhas de vacinação

As campanhas governamentais de vacinação são feitas para prevenir contra surtos de raiva, doença que acomete também o ser humano. Não são dadas nessas campanhas as vacinas que protegem os animais contra as doenças virais e contagiosas que podem levá-lo à morte.  

"Muitos donos de animais chegam às clínicas dizendo que seus cães e gatos são vacinados e , na verdade, não são porque jamais receberam outras doses de vacinas além da antirábica. Não existe uma campanha de conscientização da população para vacinar seus animais. A vacina contra raiva só é dada porque é zoonose, ou seja, pode passar para o ser humano", Sheila Riquette, médica veterinária.

A vermifugação em cães e gatos

O vermífugo pode ser dado, tanto em cães quanto em gatos, a partir dos 30 dias de idade.  A veterinária Sheila Riquete recomenda que os filhotes sejam vermifugados mensalmente, com doses repetidas a cada 15 dias, até completarem seis meses de idade. Um cuidado para cortar o ciclo dos parasitas.

"Lugar de gato é em casa,  de preferência no sofá, e não nas ruas", Sheila Riquette,  veterinária

Quando adultos os gatos podem ser vermifugados anualmente ou a cada seis meses. Sempre lembrando que a dose de vermífugo deve ser dividida a cada 15 dias. A vet Sheila Riquete lembra que essa recomendação é para gatos que não saem para a rua, o que é o correto, pois lugar de gato é em casa, por isso é importante as campanhas de castração para mantê-los junto aos guardiões e longe dos perigos das ruas.

No caso dos cães, que passeiam com guias e coleiras com seus guardiões, a vermifugação deve ser feita a cada quatro meses.

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