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sexta-feira, 23 de março de 2012

Vida de cão em Lisboa e Madrid

 

Como já é de praxe, o BICHOS DE COMPANHIA por onde anda registra o cotidiano dos cães, gatos e outros animais ditos de estimação. Já publicamos aqui a vida de cão em Nova York, do Rio de Janeiro, Búzios... Nesta postagem, então, o blog apresenta a vida de cão em Lisboa, capital portuguesa, e Madrid, da Espanha, por onde andamos nos primeiros quinze dias de março. Enfim, pretendemos com essas séries captar boas idéias para melhorar o relacionamento com os nossos melhores amigos de quatro patas ou de penas. 

Algumas vezes, além de dicas úteis e perfeitas para serem repetidas em prol do bem-estar de nossos animais de companhia, também trazemos na bagagem denúncias e questões que merecem ser discutidas, abolidas e ou aperfeiçoadas. Em Lisboa, por exemplo, não nos deparamos com cachorros abandonados. Não estamos dizendo aqui que a capital portuguesa não os tenha, até porque não conversamos com nenhuma autoridade pública a respeito do tema animais abandonados. O que encontramos muito por lá, no cotidiano da cidade, foram os chamados animais semidomiciliados, ou seja, são aqueles que supostamente têm donos, mas que passam o dia nas ruas e retornam para casa para comer ou dormir. O que nos leva a supor essa situação é que os animais com quem encontramos nas ruas, sem a companhia dos donos, estavam com coleiras nos pescoços e exibiam portes físicos bem cuidados. A maior parte de animais de companhia com que nos deparamos, porém, tinha um guardião (lembrando que o BICHOS DE COMPANHIA está usando o termo para substituir a palavra dono em referência à guarda responsável) e que, de uma maneira geral, durante o passeio, eram mantidos em segurança pela coleira e pela guia. Outro ponto positivo foram as sacolinhas para apanhar a sujeira que eram portadas pela grande maioria dos guardiões.  
 
Cadela resgatada das ruas de Madrid

Em Madrid, também não nos deparamos com cães abandonados. E, assim como em Lisboa, a cidadania e o respeito às necessidades dos animais, como passeios frequentes, também foram observados. Entretanto, uma reportagem publicada pelo jornal Qué!, de 13 de março, denunciava o crescimento do número de abandonos de cães e gatos na capital espanhola, de 2007 para cá, em função da crise econômica por que passa o país que adotou o Euro como moeda. De acordo com a publicação, o Centro de Proteção Animal de Madrid fechou 2011 com 6.761 animais resgatados, a maioria são gatos. O que chama ainda mais a atenção é que grande parte desses animais foram levados pelos próprios donos, a maioria jovens então emancipados, que moravam sozinhos, adotaram um animal e por estarem desempregados e vitimados pela crise, retornam à casa dos pais e abandonam os bichos no Centro de Proteção. Este cachorro ou cadela (não me recordo de ter visto o sexo) da foto acima é o exemplo de cão sofrido, resgatado das "calles" de Madrid e encontra-se em tratamento para ser encaminhado à adoção. Está muito desnutrido e com sarna. Vocês não imaginam (aliás, é só olhar nos olhos dela para fazer uma idéia) o quanto é carente e se derreteu ao ser acariciado.
 
Nesta foto a prova de que não é possível generalizar. Há exceções que viram exemplos de GUARDA RESPONSÁVEL. Esta passageira desembarcou em Confins, no mesmo voo vindo de Madrid. Ela vai passar pelo menos seis meses com a família aqui em Minas e, em nenhum momento, segundo garantiu, titubeou em trazer sua família canina. Nem a burocracia a fez arrepender. "Eles vão comigo para qualquer lugar". Como são cinco cães, somente um pôde ir com ela no assento. Os outros tiveram de ser acondicionados na caixa de transporte e viajaram no compartimento de carga do avião. Como uma boa mãe de cachorro que se preze, ela estava em cólicas na fila da Polícia Federal, preocupada se os "meninos" já tinham sido desembarcados, como e onde estavam. Ela também contou que enfrentou problemas no aeroporto de Lisboa e, apesar da documentação dos animais estar toda em ordem para a viagem, quase não embarcou em virtude dos embargos e situações constrangedoras que os funcionários do aeroporto da capital portuguesa a fizeram passar.  
 
Bom, se você não se preocupa com o bem-estar de seu bichinho, não pensa na responsabilidade que tem com ele durante, no mínimo 15 anos, tempo de vida médio de um animal de estimação bem cuidado, e ainda assim está pensando em adotar um. Por favor, repense. Opte, talvez, por adotar um pet de pelúcia. Esses das fotos acima e abaixo, por exemplo, são idênticos e até "respiram". Eles podem resolver seu problema de instinto "paternal" ou "maternal" com prazo de duração em descompasso com as necessidades reais de um animal de verdade. E veja como são fofinhos...
 



Acima: em Lisboa. Abaixo, Madrid. 
 
De Madrid.
De Madrid: passeava pelo parque El Retiro. 
Abaixo e acima: de Madrid. 

Abaixo e acima: de Madrid 

De Portugal: duas realidades. Acima, cão filhote feliz passeando ao lado de seu guardião. Abaixo, um suposto exemplo de cão em situação de semidomicílio 

Acima e abaixo: dois cães portugueses. 
O de baixo estava chupando vorazmente uma pera oferecida pela guardiã. Delícia! Saudável!

O lindo cão acima, pelo que apuramos, também é um exemplo de cão semidomiciliado. Estava em Sintra, nos arredores de Lisboa. Quando perguntamos pelo dono, ele não apareceu e ninguém que estava por perto conhecia o cachorro que estava de coleira.
O cachorro acima passeava com o guardião pelas vielas de Sintra e foi, irresponsavelmente, solto da guia para que brincasse livremente de pegar o pombo (reparem no alto da foto o pombo voando assustado com as investidas do cachorro). 
Este cartazinho aí anunciava o desaparecimento do pastor alemão pelos arredores de Sintra e Cabo da Roca, o ponto mais ocidental da Europa. Na boa, desconfiamos de que, certamente, este cachorro também passeava habitualmente sem a proteção da guia e da coleira. Muitos donos se gabam em dizer que têm o controle do cão no passeio sem a coleira e guia. Não compreendem que esse suposto controle pode mudar em virtude de qualquer coisa nova durante o passeio: uma fêmea no cio, um amigo que passa e só no instante do cumprimento o cachorro é atropelado, um outro cachorro que não é tão obediente como o seu e parte para cima do animal, enfim, são várias situações inusitadas que podem minar seu controle sobre o cachorro sem guia e coleira. E, assim, acabar em fuga ou morte do animal. Abaixo, no Cabo da Roca, Portugal, este belo cachorro é um exemplo típico de animal que anda sem guia com o dono que se julga presunçosamente capaz de controlar o seu animal em qualquer situação. 

Abaixo e acima: o mesmo cachorro flagrado do alto da janela do quarto do hotel. Passeava livremente e, parecendo adivinhar que estava sendo fotografado pelo Bichos de Companhia (!), é novamente controlado pelo guardião com o auxílio da guia acoplada à coleira. 

Em Lisboa. 
Em Lisboa (salvo engano). 
Ambos, acima e abaixo em Lisboa. O de baixo estava sem guia, brincava com o guardião que aproveitava o momento para adestrá-lo com a bolinha. 
 
Ao fundo, o cachorrinho passeava sob o olhar atento de Fernando Pessoa. Abaixo, também na Baixa do Chiado, em Lisboa, uma cadelinha no colo do guardião que aproveitava o happy hour.
O cachorro acima pertence aos artistas de rua que estavam 
se apresentando em troca de gorjetas em Lisboa.
Acima, na praça das Figueiras, em Lisboa. Guardiã passeava com seu cachorro. Na guia, um saquinho de lixo amarrado para apanhar a sujeira...Muito bem!!!! 
O lindo e carismático cachorro da foto acima passeava com sua guardiã nos arredores do Oceanário de Lisboa. Sua irmã humana está no Brasil, trabalhando no Norte do país.  
Esta galerinha aí de cima é Lisboa. Fofos demais e protegidos pela guia e coleira. Muito bem!!! 
Estes dois aí de baixo, uma rott e o outro, possivelmente, um SRD são homeless assim como o guardião. Ou seja, vivem nas ruas de Lisboa. Os três: dono e cães. 
Em Lisboa. 
Lisboa: O BICHOS DE COMPANHIA acompanhou por vários minutos esses dois cães amarrados no poste. Ficamos preocupados se haviam sido abandonados ali. Depois de um bom tempo o dono chegou. Ele tinha entrado em um estabelecimento comercial para fazer compras e "estacionou" os animais.... 
Lisboa: Obá! Adoramos cenas assim. Lindos, não é mesmo? Os dois (rsrsrs). Nota 1000! Passeio seguro. 
Lisboa: Enquanto a guardiã fazia um pit stop no quiosque da praça, a cadelinha também descansava debaixo da mesa... 
Lisboa: Cena linda também. Cães brincando entre si e com os donos
 que aproveitavam o momento para adestrá-los. 
Em Madrid: passeio na praça. 
Em Toledo, arredores de Madrid. 
Em Toledo. 
Espanha (acima e abaixo) 
 
Brincando na Plaza Mayor, Madrid.
Em Madrid. 
Brincando também na Plaza Mayor: o espaço é grande 
Nesta foto, o destaque vai para a casinha de cachorro colocada pelo dono do bar e restaurante, nas adjacências da Plaza Mayor, para agradar e atender ao cliente que tiver um animal. Boa iniciativa!!! 
Em Madrid: Este cachorro aí queria brincar com o dono que não queria aparecer na foto. 
Em Madrid: passeando (acima e abaixo) pela Plaza Mayor. 
 
Descobrindo pelo faro a Plaza Mayor

Em Madrid: abaixo e acima 
 
Em Madrid.
Madrid. 
Madrid. Cena linda de passeio seguro, né? 
Brincando no Parque El Retiro, em Madrid. 
Parque El Retiro. 
Parque El Retiro. 
Parque El Retiro. 
Parque El Retiro. 
Em Lisboa: passeio noturno (abaixo e acima) 

Os gatos - Se você, leitor e seguidor do blog, sentiu falta dos felinos nesta postagem. Aguarde a próxima. Vamos falar do abandono de gatos no parque El Retiro, em Madrid, uma espécie de Central Park. 

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